- Mulher é isto, não a velha que tenho lá em Bragança. – pensava o detentor de visto de trabalho, enquanto se perdia nas curvas Africanas… As mesmas curvas que, com o calor típico dos trópicos e meia dúzia de truques novos (para ele), garantiam a satisfação total (dele, entenda-se).
E depois do “amor”:
- Dá só um dinheiro, yá? É pra comprar saldo pra poder ligar pra ti, bebé! – E o bebé, ainda embriagado de prazer, dava o que tinha e prometia que amanhã dava mais, tá?
E depois do “amor”:
- Dá só um dinheiro, yá? É pra comprar saldo pra poder ligar pra ti, bebé! – E o bebé, ainda embriagado de prazer, dava o que tinha e prometia que amanhã dava mais, tá?
Mais tarde ligaria à velha em Bragança a queixar-se que cada vez se pagava menos em Angola e que isto já tivera melhores dias. Porque ainda estava aqui? Por ti, meu amor, por ti… Porque ainda assim, o pouco ajudava e não tardaria o Joãozinho iria para a faculdade. Por um futuro melhor, meu amor… E pensou encenar um choro de saudades, dizendo como lhe custava estar longe, mas lembrou-se da tarde perdida nas quentes curvas e teve remorsos. Não era assim tão sacana.
Enquanto isso, as curvas garantiam a satisfação total (agora delas) nos braços de outro nativo. Ainda não haviam ligado ao bebé, mas ligariam, assim que o saldo estivesse no fim…
Desta forma, ou similar, algumas Angolanas passaram a ter dois tipos de homens, para diferentes necessidades: O gastoso e o gostoso, consoante a ocasião…
1 comentários:
Ricas, continuas a encantar-nos com as estórias....esta está de mais...
Bj
MIAU
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