E cá estou eu de volta a Luanda, reabrindo a época de recados. À minha espera estavam 30 graus e uma desilusão colectiva pelo empate de Angola no primeiro jogo do CAN2010. Talvez por isso tenhamos esperado três horas (!!!) para que as malas começassem a passear pelo tapete.
E para os marinheiros de primeira viagem foi o cartão de boas vindas mais fiel possível à realidade. Para quê enganá-los se se pode mostrar o que esperar de Angola logo ali, no aeroporto?
Facilmente se distinguiam ali os novatos. Eram os únicos que esbracejavam e tentavam arrancar de uma funcionária qualquer informação. Esta, espojada (sentar é um verbo que não se aplica ao uso que fazia da cadeira) limitava-se a dizer:
- Eu não sei nada disso. Isso é com a TAP. O meu trabalho não é esse.
A fúria e indignação dos "virgens de Angolanismos" contrastava com a resignação dos mais experientes nestas andanças.
- Mas ninguém faz nada? - gritava um dos aflitos.
- Para quê, meu senhor? Sente-se e espere.
"Bem-vindos a Angola", pensava eu...
E para os marinheiros de primeira viagem foi o cartão de boas vindas mais fiel possível à realidade. Para quê enganá-los se se pode mostrar o que esperar de Angola logo ali, no aeroporto?
Facilmente se distinguiam ali os novatos. Eram os únicos que esbracejavam e tentavam arrancar de uma funcionária qualquer informação. Esta, espojada (sentar é um verbo que não se aplica ao uso que fazia da cadeira) limitava-se a dizer:
- Eu não sei nada disso. Isso é com a TAP. O meu trabalho não é esse.
A fúria e indignação dos "virgens de Angolanismos" contrastava com a resignação dos mais experientes nestas andanças.
- Mas ninguém faz nada? - gritava um dos aflitos.
- Para quê, meu senhor? Sente-se e espere.
"Bem-vindos a Angola", pensava eu...
1 comentários:
Pelo menos uma coisa boa de estares longe... temos o blog de novo a funcionar e com novos recados para ler!
Bjos e aguenta!
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